Bacia de campos: a pioneira na exploração petrolífera brasileira - eCycle

2022-09-23 18:44:56 By : Mr. la yang

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Ptérodactyl Ivo, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

A Bacia de Campos é uma bacia sedimentar que abrange desde o estado do Espírito Santo (sendo seu limite estabelecido pelo alto de Vitória), até o estado do Rio de Janeiro (Alto de Cabo Frio). Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), essa bacia tem uma área de aproximadamente 100.000 km², sendo ela, a segunda maior base nacional de petróleo e onde está situada uma das maiores reservas provadas do País.

A Bacia de Campos se localiza entre as bacias de Santos e Espírito Santos, sendo muito  importante economicamente para as cidades de Campos dos Goytacazes e Macaé, por exemplo.

A geologia da Bacia de Campos é formada por rochas mais antigas em sua primeira camada (rochas ígneas), e conforme mais perto da superfície, mais nova é a rocha, tendo camadas de rochas sedimentares. Os tipos de rochas vistos nesse ambiente variam de coquinas, arenitos, turbidíticos e folhelhos. Eles se formaram em diferentes tempos geológicos, sendo resultados das modificações causadas pelos diferentes movimentos tectônicos terrestres, que veremos a seguir. Para um melhor detalhamento e acesso a carta estratigráfica, acesse o pdf da ANP.

A formação da Bacia de Campos se deu a partir de dois momentos distintos: o rifteamento do antigo supercontinente Gondwana e a abertura do Oceano Atlântico. 

No rifteamento, o movimento da Placa Africana e da Placa Sul Americana  foi o responsável por erguer o relevo, causando a ascensão de material magmático, e consequentemente, a criação de vulcões e escarpas.

Posteriormente, com a separação dos continentes, foram geradas depressões entre as placas, que foram preenchidas por água, gerando grandes lagos que, por ainda guardarem um pouco de oxigênio, preservou a matéria orgânica nos sedimentos, que irão virar petróleo futuramente.

Com a evolução dessa separação, as águas provenientes do Oceano, adentram os limites entre os continentes, gerando o oceano que chamamos de Oceano Atlântico e começam a ser geradas as rochas do fundo oceânico. 

Com o afastamento entre os continentes sul americano e africano, os sedimentos vindos de regiões acima do fundo oceânico vão ser depositados e, com o passar de milhares de anos, essa bacia sedimentar vai ficando maior, visto que mais sedimentos irão ser acumulados.

Como vimos anteriormente, o processo de formação dessa bacia facilitou o acúmulo de sedimentos orgânicos que, com as condições de temperatura e pressões certas, geraram os combustíveis fósseis como o petróleo e gás natural. Essa bacia corresponde à segunda maior produtora de petróleo e gás natural, perdendo apenas para a Bacia de Santos, sua vizinha.

Esse produto foi descoberto apenas na década de 70, quando estudos e levantamentos geológicos, sísmicos e gravimétricos apontaram a existência da matéria prima na região. Com o passar do tempo, novos poços e campos gigantes foram descobertos e a produção no local foi se refinando, sendo possível, hoje em dia, a exploração e produção em águas profundas de pré-sal e petróleo.

Para alcançarmos esse petróleo, temos que passar por um longo caminho, já que a sua extração é feita em águas profundas (400 a 1000 metros de profundidade) e ultraprofundas (além de 1000 metros de profundidade).

Com isso, muitos esforços foram postos para chegar até  essa reserva de petróleo e, depois de muito investimento e pesquisa, foi possível extrair o óleo e gás dessa bacia, construindo os primeiros poços offshore (fora do continente) de petróleo que contribuem para a produção nacional até hoje. No mês de março de 2017, foram retiradas cerca de 1 milhão de barris de petróleo diariamente, sendo a produção de gás natural em cerca de 25 mil Mm³.

Segundo a Petrobrás, são cerca de 280 poços em operação e por volta de 7 mil pessoas trabalhando nos diversos setores requeridos, além de  25 plataformas marítimas que operam tanto no pós-sal quanto no pré-sal. Clicando no link, você tem acesso ao mapa e mais detalhes das plataformas da Bacia de Campos.

Apesar dessa grande produção, os combustíveis fósseis são um grande vilão na luta contra o aquecimento global. O último relatório do IPCC, mostra que o uso dessa matriz energética é um dos grandes responsáveis pelo lançamento de gases do efeito estufa para a atmosfera, promovendo o aquecimento. Com isso, é importante que cada vez menos esse tipo de energia seja usada, e que energias renováveis tomem gradativamente seu lugar.

ANP e Além da Superfície

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